OS ESPÍRITOS DA NATUREZA
Os Elementais são Entidades Espirituais, relacionadas com os elementos da natureza, onde realizam desempenhos muito importantes, essenciais mesmo, à totalidade da vida natural, pois que, através das ditas Entidades, nos são oferecidos: ervas, flores, frutos, oxigênio, água e tudo o mais que o ser encarnado denomina de Forças da Natureza.
São Entidades gerando, ordenando e dirigindo na natureza, suas manifestações peculiares e trabalhando dentro de uma linha evolutiva, diferente da dos seres encarnados. Podem ser percebidos pelo homem em certos estados de consciência, porém, pelos chamados irracionais, são notados e vistos com a maior naturalidade e amiúde.
Pertencem ao grupamento de espíritos que não tiveram, nem terão, vida material, situando-se numa escala evolutiva Angelical. À eles, cabe realizar a evolução da vida e da forma em nosso planeta. Acima dos Elementais, DEVAS MAIORES, estão os chamados Anjos e Arcanjos, e a escala se prolonga, até que cheguemos aos espíritos comandantes da natureza, os ORIXÁS.
Os Elementais são constituídos de LUZ - ou um tênue material auto-luminoso e sua forma é na apresentação, semelhante à humana. As variações de consciência evolutiva e deveres cumpridos, produzem mudanças na coloração da luminosidade e até interfere na própria forma.
Nas épocas da germinação, crescimento e desenvolvimento, a vitalidade e atividade destas entidades aumentam o seu contato direto com o mundo físico, e é quando se tornam mais visíveis, dançando, brincando e até de certa forma, imitando os seres encarnados.
Eles se agrupam sob o comando dos ORIXÁS da seguinte forma:
Plano 7
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OXALÁ
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SILFOS
|
Plano 6
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SENHORAS
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ONDINAS ou NINFAS
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Plano 5
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IBEJI
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FADAS
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Plano 4
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XANGÔ
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SALAMANDRAS
|
Plano 3
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OGUM
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ELFOS
|
Plano 2
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OXÓSSI
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GNOMOS ou DUENDES
|
Plano 1
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ALMAS
|
AVISSAIS
|
SILFOS - ELEMENTAIS DO AR: São entidades de pequena estatura, de poderes mágicos, que os diferem dos outros espíritos da natureza, por serem de uma constituição sem forma definida, uma massa semisólida de substância etérea. Exemplo: fumaça, efeitos de luz através dos pirilampos, aurora boreal, arco-íris, etc.
Altura + / -10 cm
Altura + / -
ONDINAS ou NINFAS - ELEMENTAIS DA ÁGUA: São entidade do amor, que vivem nas águas do mar, lagos, lagoas, rios e cachoeiras, semelhantes as graciosas mocinhas de cabelos longos. Comandam toda a fauna aquática e podem encaixar (incorporar) na forma de sereias, dragões, serpentes marinhas, gaivotas, etc.
Altura + / -30 cm
Altura + / -
FADAS - ELEMENTAIS ECLÉTICOS: São entidades voláteis, que atuam em todos os reinos da natureza, segundo à necessidade ou ordens recebidas. Apresentam-se muito belas e esvoaçantes em fascinantes evoluções, interferindo na coloração e matiz de tudo que existe no planeta.
Altura + / -30 cm
Altura + / -
SALAMANDRAS - ELEMENTAIS DO FOGO: São entidades diretas do fogo, que não possuem forma definida. Tem se, quando as vemos, a impressão de uma forma fundamentalmente humana; o rosto, quando não é velado pelas chamas, é de aparência humana, mas a maior parte das vezes, apresentam-se na forma de lagartixas, camaleões ou escorpiões.
Altura + / -70 a 90 cm
Altura + / -
ELFOS - ELEMENTAIS DOS METAIS: São entidades em muito semelhante aos SILFOS, sem forma corpórea definida, pois aparecem, da combinação do ar e do fogo sobre os metais. Por serem elementais belicosos, atuam amiúde através de cães, gatos e galos de briga.
Altura + / -20 cm
Altura + / -
GNOMOS ou DUENDES - ELEMENTAIS DAS FLORESTAS: São entidades que habitam as florestas e lugares desertos. Têm a forma semelhante à de um anão e atuam sobre tudo e sobre todos os que habitam ou transitam nas matas e florestas, dando sinais através de: bicho de pau, cobras e aves como a graúna, melro e semelhantes.
Altura + / - de15 a 20 cm
Altura + / - de
AVISSAIS - ELEMENTAIS DA TERRA: São entidades que entrelaçam os elementos da terra e da água; apresentam-se em massa disforme, porém bem densa e atuam principalmente sobre:
a) Na água: cavalos marinhos, peixes-espada, camarões e crustáceos em geral, pois são seres que se alimentam do lodo aquático.
b) Na terra: minhocas, lesmas, caramujos e semelhantes, pois são seres que se alimentam da umidade do lodo da terra.
a) Na água: cavalos marinhos, peixes-espada, camarões e crustáceos em geral, pois são seres que se alimentam do lodo aquático.
b) Na terra: minhocas, lesmas, caramujos e semelhantes, pois são seres que se alimentam da umidade do lodo da terra.
ORIXÁS
OXALÁ
Na Umbanda, Oxalá é o Orixá mais alto da escala hierárquica. Plano 7 e tem como vulto o próprio Divino Mestre - JESUS, e é representado nos pontos riscados, por uma estrela de cinco pontas, ou o Pentateuco. Oxalá se apresenta na Umbanda de três formas diferentes, ou seja:
Oxalá Menino - OXAGUIAN - Sincretizado no Menino Jesus de Praga.
Oxalá Velho - OXALUFAM - Sincretizado por Jesus Cristo no Monte das Oliveiras.
Oxalá (Morto) - OXALÁ - Sincretizado por Jesus Cristo, depois de morto. O Governado excelso da 2a Galáxia.
Filho puro de Oxalá, não vibra, portanto não recebe incorporação. Jamais se deve representar Oxalá por uma cruz, pois ela representa as Almas que passaram na carne (Reencarnações).
Elemento e Força da natureza correspondente à esta linha, é o ÉTER e a LUZ.
Dia da semana de melhor vibração: sexta-feira
Chakra atuante: coronário
Planeta regente: Sol
Nota musical: si
Cor vibratória: cristalino, com raias douradas
Cor representativa: branco (roupas, etc.)
Cor da Guia (colar): contas brancas leitosas (miçangas)
Saudação: Babá-Ekê ou Aê-Babá
Negativo: Seu OMULÚ
Amalá: para Oxalá não se dá amalá, faz-se agrado com uma mesa de frutas, que não podem ter espinhos nem farpas: manga, abacaxi, morango, carambola, cajá-manga, etc. É o único Orixá que não exige matança, em tempo algum.
Otí : água mineral, vinho branco e vinho tinto (Sangue de Cristo)
Local de entregas: campo gramado, limpo
VAMOS FINALMENTE FALAR ORIXÁS E ALGUMAS SUAS HISTORIAS:
Orixás
INTRODUÇÃO
Como já tivemos oportunidade de falar anteriormente, a Umbanda é uma religião aberta, muito aberta por sinal. E isto gera uma enormidade de interpretações diferentes para os seus conceitos, inclusive os mais básicos.
Não pretendemos aqui esgotar este assunto, ou qualquer outro referente a Umbanda, entretanto gostaríamos de falar um pouco do que aprendemos e de como interpretamos os ensinamentos que nos foram passados através dos anos de prática e exercício mediúnico junto as entidades de Umbanda.
Lembrando sempre que as diferenças de interpretação são causadas por inúmeros motivos: regionais, missionários, experimentais, etc. Estaremos, portanto, passando informações bem básicas e rústicas para não confundirmos também aqueles que aprenderam de forma diferente.
DEFINIÇÃO DE ORIXÁ
Ori = Coroa; Xá = Luz.
A palavra Orixá quer dizer “Coroa Iluminada”; “Espírito de Luz”. O princípio mais evoluído existente em nosso sistema, manifestado através das forças da natureza.
Você não encontrará aqui Lendas que expliquem os Orixás, porque a Umbanda não se fundamenta em lendas e sim em observação do funcionamento das forças da natureza. Você não encontrará aqui "pontos riscados" de entidades, porque consideramos o ponto riscado parte integrante da liturgia da Umbanda e portanto não deve ser profanado. Você não encontrará aqui receitas de oferendas, pois somos contra o uso indiscriminado delas. Você encontrará aqui uma simples apresentação dos Orixás. Apenas isto.
Os 7 Orixás Básicos da Umbanda
Oxoce
Orixá da saúde, prosperidade, força, energia (ligada a saúde), farmacopéia (farmácia), nutrição É o “caçador” do Axé. Representado pelos Caboclos e Caboclas.
Reino: mata.
Cor: verde (todos os tons e branco). Os tons de verde variam de acordo com a origem do Caboclo.
Sincretizado no Rio de Janeiro com São Sebastião, tem o seu dia comemorado em 20 de janeiro.
Elemento: terra.
Dia na semana de vibração maior: quinta-feira.
Planeta: Júpiter
Características básicas de seus filhos: meio fechados, gostam de viver no seu próprio meio. Gostam de contemplar a natureza. Geralmente são pessoas desconfiadas, mas que quando confiam são amigos fiés. Trabalhadores incansáveis.
Outras formas de grafia encontradas: Oxossi e Oxosse.
Ogum
Orixá da energia (ligada a atitude), perseverança, vencedor de demanda, persistência, tenacidade, renascimento (no sentido de capacidade de se reerguer). Reino: Orixá sem reino específico, que atua na defesa de todos os reinos em função A Energia de Ogum está em todos os lugares. Cor básica: vermelha e branco.
Sincretizado no Rio de Janeiro com São Jorge, tem o seu dia comemorado em 23 de abril.
Elemento: fogo.
Dia da Semana de vibração maior: terça-feira
Planeta: Marte
Características de seus filhos: são persistentes, tem temperamento forte. Determinados e batalhadores.
Desdobramentos Principais de Ogum
Ø Ogum Megê – vermelho, branco e preto (trabalha em harmonia com Omulu, na entrada da calunga pequena - cemitério).
Ø Ogum Rompe Mato – Vermelho e verde (trabalha em harmonia completa com Oxoce, na entrada da Mata. Podendo ser cultuado tanto na terça-feira, dia de Ogum, quanto na quinta-feira, dia de Oxoce)
Ø Ogum Beira-mar – Coral (trabalha na orla marítima em harmonia com Iansã e Iemanjá)
Ø Ogum Iara – azul claro e vermelho (trabalha na cachoeira em harmonia com Oxum)
Ø Ogum de Lei – vinho e branco (trabalha com as Almas em harmonia com Xangô, Omulu, Oxum e Ogum Iara)
OBS.: Os demais Oguns encontrados mais raramente dentro dos terreiros de Umbanda, são desdobramentos destes principais Chefes de Linha, exemplo: Ogum 7 Ondas (desdobramento de Ogum Beira-Mar).
Xangô
Orixá da justiça e do conhecimento (estudo de maneira geral), equilíbrio das forças de um modo geral, ligadas a questões de Justiça. Sincretizado no Rio de Janeiro com São Jerônimo, tem o seu dia comemorado em 30 de setembro.
Encontramos também outras datas de comemoração porque este Orixá foi sincretizado com outros Santos Católicos, em função de seus desdobramentos, a saber:
Xangô Alafim-Eché (São Jerônimo - 30 de setembro),
Xangô Abomi (Santo Antônio - 13 de junho),
Xangô Alufam (São Pedro - 29 de junho),
Xangô Agodô (São João Batista - 24 de junho),
Xangô Aganju (São José - 19 de março)
Xangô D'Jacutá (sem sincretismo - Regência geral da Linha de Xangô).
Reino: pedreira.
Força da natureza que rege: trovão.
Cores: marrom, cinza e ainda o roxo.
Elementos: ar e terra.
Dia da semana de vibração maior: quarta-feira
Planeta: Mercúrio
Características dos seus filhos: Rigidez de pensamento, tem grande senso de justiça, são pessoas metódicas, equilibradas e tem facilidade no estudo.
Omulu
Orixá de transformação energética, de toda energia produzida de forma natural ou artificial, quer dizer, a energia natural é toda aquela emanada da natureza ou do nosso próprio pensamento e a artificial é a fabricada (oferendas). Ele transforma tudo e descarrega para terra.
Orixá da transição para a vida astral. Senhor dos segredos da vida e da morte. Mestre das Almas.
Se Exu é o grande manipulador das forças de magia, o Sr. Omulu é o Mestre.
Quando desencarnamos tem sempre um enviado de Omulu do nosso lado, por isso é que ele sempre diz que temos que resgatar a nossa dívida; temos que agir efetivamente para resgatarmos o nosso Karma.
Sincretizado no Rio de Janeiro com São Lázaro tem o seu dia comemorado em 17 de dezembro.
Reino: calunga pequena (cemitério).
Cores: preta e branca em proporções iguais.
Elemento: terra.
Dia da Semana de vibração maior: sábado
Planeta: Saturno
Características dos seus filhos: Pessoas fechadas, que passam por grandes transformações na vida, normalmente ligadas a perdas. São protegidos contra qualquer tipo de magia. A mediunidade é aguçada desde muito jovem.
OBS.: Obaluaê é um desdobramento de Omulu, vibrando em forma mais jovem. Não se trata de outro Orixá, mas sim de um desdobramento.
Iansã
Orixá dos ventos, raios e tempestades. Responsável pelas transformações, (mutações e mudanças) ligadas às coisas materiais, fluidez de raciocínio e verbal. Orixá intimamente ligada aos avanços tecnológicos. Grande guerreira.
Não tem reino específico, atua nos fenômenos da natureza.
Cor: amarelo ouro e branco. Elemento: ar, água e fogo
Dia da semana: quarta-feira (horas pares até às 16:00h)
Planeta: Mercúrio
Sincretizada no Rio de Janeiro com Santa Bárbara tem o seu dia comemorado em 4 de dezembro.
Características dos seus filhos: Mudança de pensamento (jogo de cintura), facilidade de falar, de se comunicar, de interagir. Pessoas geralmente bastante flexíveis (abertas) as novidades e mudanças.
Iemanjá
Orixá dos mares, das águas salgadas. Responsável pelos bens materiais, grande provedora e mãe. Senhora da Calunga Maior(mar), portanto grande absorvedora de energias negativas.
Traduz a sua vibração em paz e harmonia. Protetora da família, dos laços familiares.
Reino: mar.
Cores: azul claro, céu ou branco transparente.
Elemento: água.
Dia da semana de maior vibração: sexta-feira.
Planeta: Vênus
Sincretizada no Rio de Janeiro com N. Senhora da Glória tem o seu dia comemorado em 15 de agosto.
Características de seus filhos: dinheiro com facilidade (quando não tem, aparece), não aparentar a idade que tem, "espírito" maternal, gosta do poder.
Oxum
Orixá do amor, da harmonia e da concórdia. Equilíbrio emocional. Senhora das águas doces, rios e cachoeiras.
Reino: Cachoeira.
Cor: azul royal. Elemento: água.
Dia da semana de maior vibração: segunda-feira.
Características dos seus filhos: Docilidade, sensibilidade (choram com facilidade), místicos
Planeta: Lua
VAMOS SE AGORA MAIS DETALISTAS:
Como já tivemos oportunidade de falar anteriormente, a Umbanda é uma religião aberta, muito aberta por sinal. E isto gera uma enormidade de interpretações diferentes para os seus conceitos, inclusive os mais básicos.
Não pretendemos aqui esgotar este assunto, ou qualquer outro referente a Umbanda, entretanto gostaríamos de falar um pouco do que aprendemos e de como interpretamos os ensinamentos que nos foram passados através dos anos de prática e exercício mediúnico junto as entidades de Umbanda.
Lembrando sempre que as diferenças de interpretação são causadas por inúmeros motivos: regionais, missionários, experimentais, etc. Estaremos, portanto, passando informações bem básicas e rústicas para não confundirmos também aqueles que aprenderam de forma diferente.
DEFINIÇÃO DE ORIXÁ
Ori = Coroa; Xá = Luz.
A palavra Orixá quer dizer “Coroa Iluminada”; “Espírito de Luz”. O princípio mais evoluído existente em nosso sistema, manifestado através das forças da natureza.
Você não encontrará aqui Lendas que expliquem os Orixás, porque a Umbanda não se fundamenta em lendas e sim em observação do funcionamento das forças da natureza. Você não encontrará aqui "pontos riscados" de entidades, porque consideramos o ponto riscado parte integrante da liturgia da Umbanda e portanto não deve ser profanado. Você não encontrará aqui receitas de oferendas, pois somos contra o uso indiscriminado delas. Você encontrará aqui uma simples apresentação dos Orixás. Apenas isto.
Os 7 Orixás Básicos da Umbanda
Oxoce
Orixá da saúde, prosperidade, força, energia (ligada a saúde), farmacopéia (farmácia), nutrição É o “caçador” do Axé. Representado pelos Caboclos e Caboclas.
Reino: mata.
Cor: verde (todos os tons e branco). Os tons de verde variam de acordo com a origem do Caboclo.
Sincretizado no Rio de Janeiro com São Sebastião, tem o seu dia comemorado em 20 de janeiro.
Elemento: terra.
Dia na semana de vibração maior: quinta-feira.
Planeta: Júpiter
Características básicas de seus filhos: meio fechados, gostam de viver no seu próprio meio. Gostam de contemplar a natureza. Geralmente são pessoas desconfiadas, mas que quando confiam são amigos fiés. Trabalhadores incansáveis.
Outras formas de grafia encontradas: Oxossi e Oxosse.
Ogum
Orixá da energia (ligada a atitude), perseverança, vencedor de demanda, persistência, tenacidade, renascimento (no sentido de capacidade de se reerguer). Reino: Orixá sem reino específico, que atua na defesa de todos os reinos em função A Energia de Ogum está em todos os lugares. Cor básica: vermelha e branco.
Sincretizado no Rio de Janeiro com São Jorge, tem o seu dia comemorado em 23 de abril.
Elemento: fogo.
Dia da Semana de vibração maior: terça-feira
Planeta: Marte
Características de seus filhos: são persistentes, tem temperamento forte. Determinados e batalhadores.
Desdobramentos Principais de Ogum
Ø Ogum Megê – vermelho, branco e preto (trabalha em harmonia com Omulu, na entrada da calunga pequena - cemitério).
Ø Ogum Rompe Mato – Vermelho e verde (trabalha em harmonia completa com Oxoce, na entrada da Mata. Podendo ser cultuado tanto na terça-feira, dia de Ogum, quanto na quinta-feira, dia de Oxoce)
Ø Ogum Beira-mar – Coral (trabalha na orla marítima em harmonia com Iansã e Iemanjá)
Ø Ogum Iara – azul claro e vermelho (trabalha na cachoeira em harmonia com Oxum)
Ø Ogum de Lei – vinho e branco (trabalha com as Almas em harmonia com Xangô, Omulu, Oxum e Ogum Iara)
OBS.: Os demais Oguns encontrados mais raramente dentro dos terreiros de Umbanda, são desdobramentos destes principais Chefes de Linha, exemplo: Ogum 7 Ondas (desdobramento de Ogum Beira-Mar).
Xangô
Orixá da justiça e do conhecimento (estudo de maneira geral), equilíbrio das forças de um modo geral, ligadas a questões de Justiça. Sincretizado no Rio de Janeiro com São Jerônimo, tem o seu dia comemorado em 30 de setembro.
Encontramos também outras datas de comemoração porque este Orixá foi sincretizado com outros Santos Católicos, em função de seus desdobramentos, a saber:
Xangô Alafim-Eché (São Jerônimo - 30 de setembro),
Xangô Abomi (Santo Antônio - 13 de junho),
Xangô Alufam (São Pedro - 29 de junho),
Xangô Agodô (São João Batista - 24 de junho),
Xangô Aganju (São José - 19 de março)
Xangô D'Jacutá (sem sincretismo - Regência geral da Linha de Xangô).
Reino: pedreira.
Força da natureza que rege: trovão.
Cores: marrom, cinza e ainda o roxo.
Elementos: ar e terra.
Dia da semana de vibração maior: quarta-feira
Planeta: Mercúrio
Características dos seus filhos: Rigidez de pensamento, tem grande senso de justiça, são pessoas metódicas, equilibradas e tem facilidade no estudo.
Omulu
Orixá de transformação energética, de toda energia produzida de forma natural ou artificial, quer dizer, a energia natural é toda aquela emanada da natureza ou do nosso próprio pensamento e a artificial é a fabricada (oferendas). Ele transforma tudo e descarrega para terra.
Orixá da transição para a vida astral. Senhor dos segredos da vida e da morte. Mestre das Almas.
Se Exu é o grande manipulador das forças de magia, o Sr. Omulu é o Mestre.
Quando desencarnamos tem sempre um enviado de Omulu do nosso lado, por isso é que ele sempre diz que temos que resgatar a nossa dívida; temos que agir efetivamente para resgatarmos o nosso Karma.
Sincretizado no Rio de Janeiro com São Lázaro tem o seu dia comemorado em 17 de dezembro.
Reino: calunga pequena (cemitério).
Cores: preta e branca em proporções iguais.
Elemento: terra.
Dia da Semana de vibração maior: sábado
Planeta: Saturno
Características dos seus filhos: Pessoas fechadas, que passam por grandes transformações na vida, normalmente ligadas a perdas. São protegidos contra qualquer tipo de magia. A mediunidade é aguçada desde muito jovem.
OBS.: Obaluaê é um desdobramento de Omulu, vibrando em forma mais jovem. Não se trata de outro Orixá, mas sim de um desdobramento.
Iansã
Orixá dos ventos, raios e tempestades. Responsável pelas transformações, (mutações e mudanças) ligadas às coisas materiais, fluidez de raciocínio e verbal. Orixá intimamente ligada aos avanços tecnológicos. Grande guerreira.
Não tem reino específico, atua nos fenômenos da natureza.
Cor: amarelo ouro e branco. Elemento: ar, água e fogo
Dia da semana: quarta-feira (horas pares até às 16:00h)
Planeta: Mercúrio
Sincretizada no Rio de Janeiro com Santa Bárbara tem o seu dia comemorado em 4 de dezembro.
Características dos seus filhos: Mudança de pensamento (jogo de cintura), facilidade de falar, de se comunicar, de interagir. Pessoas geralmente bastante flexíveis (abertas) as novidades e mudanças.
Iemanjá
Orixá dos mares, das águas salgadas. Responsável pelos bens materiais, grande provedora e mãe. Senhora da Calunga Maior(mar), portanto grande absorvedora de energias negativas.
Traduz a sua vibração em paz e harmonia. Protetora da família, dos laços familiares.
Reino: mar.
Cores: azul claro, céu ou branco transparente.
Elemento: água.
Dia da semana de maior vibração: sexta-feira.
Planeta: Vênus
Sincretizada no Rio de Janeiro com N. Senhora da Glória tem o seu dia comemorado em 15 de agosto.
Características de seus filhos: dinheiro com facilidade (quando não tem, aparece), não aparentar a idade que tem, "espírito" maternal, gosta do poder.
Oxum
Orixá do amor, da harmonia e da concórdia. Equilíbrio emocional. Senhora das águas doces, rios e cachoeiras.
Reino: Cachoeira.
Cor: azul royal. Elemento: água.
Dia da semana de maior vibração: segunda-feira.
Características dos seus filhos: Docilidade, sensibilidade (choram com facilidade), místicos
Planeta: Lua
VAMOS SE AGORA MAIS DETALISTAS:
OXALÁ
Na Umbanda, Oxalá é o Orixá mais alto da escala hierárquica. Plano 7 e tem como vulto o próprio Divino Mestre - JESUS, e é representado nos pontos riscados, por uma estrela de cinco pontas, ou o Pentateuco.
Oxalá se apresenta na Umbanda de três formas diferentes, ou seja: Oxalá Menino - OXAGUIAN - Sincretizado no Menino Jesus de Praga.
Oxalá Velho - OXALUFAM - Sincretizado por Jesus Cristo no Monte das Oliveiras.
Oxalá (Morto) - OXALÁ - Sincretizado por Jesus Cristo, depois de morto. O Governado excelso da 2a Galáxia.
Filho puro de Oxalá, não vibra, portanto não recebe incorporação. Jamais se deve representar Oxalá por uma cruz, pois ela representa as Almas que passaram na carne (Reencarnações).
Elemento e Força da natureza correspondente à esta linha, é o ÉTER e a LUZ.
Dia da semana de melhor vibração: sexta-feira
Chakra atuante: coronário
Planeta regente: Sol
Nota musical: si
Cor vibratória: cristalino, com raias douradas
Cor representativa: branco (roupas, etc.)
Cor da Guia (colar): contas brancas leitosas (miçangas)
Saudação: Babá-Ekê ou Aê-Babá
Negativo: Seu OMULÚ
Amalá: para Oxalá não se dá amalá, faz-se agrado com uma mesa de frutas, que não podem ter espinhos nem farpas: manga, abacaxi, morango, carambola, cajá-manga, etc. É o único Orixá que não exige matança, em tempo algum.
Otí : água mineral, vinho branco e vinho tinto (Sangue de Cristo)
Local de entregas: campo gramado, limpo
JESUS, OXALÁ NA UMBANDA
Publicado por Administrador em junho 14, 2007
A VIDA DE JESUS
O Cristianismo o reverencia como Deus feito homem. Xamãs indígenas, cabalistas, judeus e muçulmanos o consideraram um mestre. Indianos o reverenciaram como um “siddha” (perfeito) ou até um avatar (encarnação divina). Sua figura sempre fascinou os homens em todas as épocas; ele confortou e alegrou milhões de pessoas, mas apesar de tudo que se tem dito a seu respeito, sua vida continua envolvida em mistério. Afinal, quem foi esse homem chamado Jesus?
Quase tudo o que sabemos de sua vida, vem das narrativas dos Evangelhos (do grego: boa nova). Mas foram muitos os historiadores e teólogos que contestaram esses textos. Essas escrituras, os chamados Evangelhos, receberam influência de um gênero literário muito comum, à época que misturava história, lendas e doutrinas. Também é forte, nos Evangelhos, a influência das antigas tradições judaicas, mitologias, greco-romana e oriental, e correntes esotéricas do primeiro século depois de Cristo. Apesar de terem, por muitas vezes, sua veracidade refutada, hoje se tende a valorizá-los.
Um dos principais argumentos que se levantou contra os Evangelhos, é o de que demoraram demais para ser escritos, geralmente muitas décadas depois dos fatos, época em que a memória, sobre os mesmos, já havia sido perdida ou modificada. Mas hoje em dia os especialistas explicam que, na verdade, a elaboração é que demorou muito para ser finalizada. O Evangelho mais recente, o de João, demorou quatro décadas para ficar pronto.
Mas antes de qualquer registro escrito, logo cedo, surgiu uma tradição oral sobre a vida e a mensagem de Jesus. Seu núcleo era o “Querigma” – palavra grega que significa “anúncio”, muito utilizada pelos seus discípulos para converter os ouvintes, por ter forte apelo emocional. Em torno desses discursos se juntavam as parábolas de Jesus.
O que corroborou para que os Evangelhos realmente passassem a ser vistos, como algo que mostra a realidade vivida por Jesus e seus discípulos, naquela época, foi a descoberta, em 1992, de um fragmento de papiro com trechos de dois versículos de Marcos, datado do ano 50 d.C. Duas décadas depois da morte de Jesus sua história já estava sendo escrita.
O NASCIMENTO DE JESUS
Jesus nasceu quando as terras que hoje pertencem a Israel e Palestina, estavam sob o domínio dos romanos. Ele nasceu sob o reinado de Herodes, viveu em locais governados por seus filhos e morreu sob o poder do romano Pôncio Pilatos. O dia em que comemoramos o nascimento de Jesus, o Natal, não é realmente a data de seu nascimento. Dia 25 de dezembro era uma data especial no calendário dos cultos de Roma. Era o dia do “Festival Pagão do Sol Invencível”, que comemorava o triunfo do astro-rei. Os primeiros cristãos associaram as qualidades do Sol a Jesus, por isso a escolha da data. que deve ter sido instituída por volta de 330 d.C. Hoje se sabe que Jesus nasceu antes do ano I, da Era Cristã, provavelmente entre 8 e 6 a.C. Existe uma passagem no Evangelho de Lucas que diz que o nascimento de Jesus se deu na época do recenseamento feito pelo imperador César Augusto. Historiadores concordam que a data provável desse censo foi entre 8 e 6 a.C.
JESUS – O HOMEM
O Cristo encarnado, como homem na Terra – Jesus, é a própria manifestação do Verbo, como já comprovou Saint Yves D’Alveydre, com seu Arqueômetro. Em todas as escolas de tradição oriental os mestres costumam dizer, aos seus discípulos, que “todo homem possui uma centelha divina que emana do Verbo Divino. Para se tornar ‘Cristo’, basta desenvolver essa centelha”. Jesus assim o fez, e como homem encarnado atingiu a máxima evolução.
O Verbo manifesta seu princípio em algum ponto do espaço mas não deixa de estar no Absoluto. Mas esse princípio, quando encarnado, aceita todas as condições da existência na Terra, como o esquecimento do Plano Divino e a angústia do abandono do Pai.
Jesus teve ou tem uma existência metafísica ou é um princípio vivo que continua atuante em relação aos seres humanos? Se Jesus foi o próprio Verbo Encarnado e se este princípio está intimamente ligado a todas as manifestações vivas da Natureza, esse mesmo princípio não abandonou o plano físico e está sempre presente para curar aqueles que dele se aproximam. Todas as raças deste planeta receberam a revelação da libertação da carne por meio da intervenção do princípio criador. O nome desse princípio, desde a formação do nosso planeta, é Jesus, e sua atuação sobre o planeta está sempre viva e se manifestando.
Jesus é aquele que veio e está sempre presente, conduzindo a Humanidade de volta aos braços do Pai. Todas as honras e louvores lhe são devidos por sua atuação em todos os planos. O Cristo é a própria divindade que se encontra em estado latente em todos nós, pois somos espíritos encarnados e trazemos conosco essa centelha divina.
O personagem histórico – Jesus, o homem, ensinou o amor, a benevolência e a caridade; foi um grande mensageiro da Luz, trazendo os ensinamentos que despertaram a consciência dos que estavam mortos para o Espírito, presos na escravidão da matéria, que é nossa redentora e nos auxilia a redimir nossos erros rumo à evolução espiritual.
JESUS – UM INICIADO
Evangelhos Apócrifos (que não são reconhecidos oficialmente), atribuem a Jesus pensamentos e ensinamentos esotéricos. Isso nos faz pensar que ele possa ter elaborado dois tipos de discurso: um exotérico (externo), adaptado à capacidade de compreensão da grande massa e outro esotérico (interno), que se destinava à formação de seus discípulos.
As Correntes Espiritualistas cada vez mais acreditam nessa hipótese. Algumas dizem ter sido Jesus um grande Mestre da Cabala, a mais mística tradição judaica; outras o colocam como sendo o portador de um conhecimento oculto, que vem sendo passado à Humanidade desde tempos imemoriais, que remontam às tradições mais antigas, como a dos logues indianos, e, antes, ainda, aos Xamãs pré-históricos.
JESUS E A TRADIÇÃO ESOTÉRICA
Algumas práticas citadas nos Evangelhos podem nos remeter a influências esotéricas na vida de Jesus:
· O Batismo: existe uma lacuna de 20 anos nos Evangelhos entre a infância e o início de sua pregação. Após esse período ele passou por um rito iniciático adotado por várias tradições místicas – o batismo. Para essas antigas tradições, nesse momento o iniciado passa simbolicamente por um processo, morrendo para a antiga existência e renascendo para uma nova vida.
· Prova do Deserto: outra experiência iniciática foi o jejum de 40 dias no deserto. Esse tipo de provação, a que o adepto é exposto, é tão antiga quanto às tradições xamânicas, ainda hoje é utilizada por várias tradições místicas. O objetivo é manter o aspirante em total condição de isolamento, levando-o a confrontar se com o seu lado sombrio, que é retratado nos Evangelhos como o Diabo, que lança sobre Jesus as três tentações: quebrar o jejum, atirar-se do alto do templo de Jerusalém e adorar o próprio Diabo em troca do reinado sobre a Terra. Jesus rejeitou todas.
· O Círculo Hermético: após ter dado início à sua missão, mais e mais pessoas são atraídas por suas palavras e ensinamentos: a grande massa que o ouvia nas sinagogas, uma grande quantidade de discípulos que passaram a acompanhá-lo e o grupo dos doze apóstolos, que a tudo abandonaram para segui-lo. É provável que a estrutura desse círculo restrito de seguidores obedecesse a um modelo estabelecido em comunidades místicas.
· O Texto na Tabuleta Pregada na Cruz: a frase que Pôncio Pilatos redigiu para ser colocada na cruz – “Jesus Nazareno, Rei dos Judeus” – pode ter tido um significado muito maior do que o resumo das acusações que lhe foram feitas. A palavra Nazareno, além de designar o local onde viveu parte de sua vida, pode se referir também a “Nazir” ou “Nazireu”, aquele que é consagrado a Deus e que entre outras obrigações não poderia cortar os cabelos. A palavra rei também pode ter outro significado nessa inscrição. Esse título, nos círculos esotéricos era dado ao indivíduo que iniciava adeptos ao conhecimento dos mistérios. Poderia ser uma conotação de Mestre Iniciático.
JESUS, O ARREBATADOR DE ALMAS
O antigo povo de Israel esperava um “Messias” – na verdade um guerreiro que os livrasse da opressão romana. Jesus veio pregando o amor incondicional, por meio do qual seria possível se conquistar o reino de Deus. Mas o que a maioria esperava era um revolucionário que expulsasse os dominadores romanos, derrubando Herodes e restabelecendo um poder legítimo em Israel. Jesus não se apresentou como esse revolucionário e sua condição fraternal foi explorada por seus inimigos, que o condenaram à morte. Ele pregou uma “revolução” a longo prazo, sem luta, sem visar somente o lado material, mas amplamente profunda e esclarecedora do ponto de vista espiritual. Sua meta era, por meio da conscientização e de uma transformação radical, trazer o reino de Deus à Terra.
A RESSURREIÇÃO SEGUNDO A TRADIÇÃO ORIENTAL
A idéia de transmutação do corpo físico e imortalidade são comuns em certas tradições espiritualistas da índia e da China.
Extremamente rara, essa possibilidade poderia ser alcançada pelos “siddhas”, os perfeitos, mas seria inerente a todo ser humano que, por devoção a Deus, exercícios e prática da yoga, poderia atingir um estágio supremo de desenvolvimento.
OXALÁ, O ORIXÁ DA CRIAÇÃO
Na Umbanda, Oxalá representa o mais alto na hierarquia dos Orixás, tendo como contraparte nosso Mestre Jesus, o médium supremo. Nos pontos riscados é representado por uma estrela de cinco pontas. Como Orixá na Umbanda, Oxalá se apresenta sob três formas:
OXAGUIAN: o Oxalá Menino, que é sincretizado com o Menino Jesus de Praga.
OXALUFAN: o Oxalá Velho, sincretizado com Jesus no Monte das Oliveiras.
OXALÁ: sincretizado com Jesus Cristo.
Tanto na Umbanda quanto no Candomblé é de Oxalá a tarefa de criação da Humanidade. Por isso a equivalência a Jesus, manifestação máxima de Deus trino: Pai, Filho, Espírito Santo. Além de responsável pelo molde dos primeiros seres humanos na Terra, é considerado também o criador da cultura material.
Oxalá é representado nos Congas por Jesus e é a autoridade suprema na Umbanda. É ele quem ordena aos Orixás que venham ajudar seus filhos por meio dos Guias e Mensageiros que vêm em Terra. Sua imagem é a de Jesus Cristo, sem a cruz e sua cor é branca. Oxalá é considerado o Orixá maior na Umbanda, porque é capaz de atuar em todos os elementos e vibrações através dos outros Orixás.
Éter e Luz: são o elementos e a força da Natureza correspondentes à Linha de Oxalá.
Dia da Semana: Sexta-feira.
Vibração: atua no chacra coronário.
Cor: Branca, com raios dourados.
Cores da Guia: Contas brancas leitosas.
OXALÁ NOS CULTOS AFRO-BRASILEIROS
O mais importante e elevado do Panteão lorubá; foi o primeiro Orixá criado por Olorum (O Deus supremo). E um dos Orixás Fun-Fun (da cor branca).
São muitas as suas lendas e extensa sua origem e história na África. No Brasil, são mais conhecidos Oxalufan “o velho” e Oxaguian “o moço”. Na sua forma “guerreira”, Oxalá carrega uma espada, cheio de vigor e nobreza; na condição de velho e sábio, curvado pelo peso dos anos, é uma figura nobre e bondosa que carrega um cajado, o Opaxorô, de forte simbologia, utilizado para separação do Orun (o Céu) e o Ayié (a Terra). No Brasil é o mais venerado e sua maior festa é uma cerimônia chamada “Águas de Oxalá”, que diz respeito à sua lenda dos sete anos de encarceramento, culminando com a cerimônia do “Pilão de Oxaguian”, para festejar a volta do Pai. Esse respeito advém da sua condição delegada, por Olorum, da criação e governo da Humanidade.
CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE OXALÁ
Os filhos de Oxalá são pessoas tranqüilas, que tendem à calma até nos momentos mais difíceis. São amáveis e pensativos, mas não costumam ser subservientes. São articulados, reservados e às vezes muito teimosos, sendo difícil convencê-los de que estão errados na resolução de um problema. Em Oxalufan, o Oxalá mais velho aparece com a tendência para o debate e a argumentação.
A LENDA AFRICANA
Orixalá ou Obatalá foi encarregado por Olorum de realizar uma grande e importante tarefa: a da criação do mundo. Para isso, recebeu de Olorum o “Saco da Criação”. Mas antes de iniciar sua viagem para o cumprimento da missão era necessário que Oxalá realizasse oferendas para Bará. Mas, com seu caráter um tanto orgulhoso, não o fez.
Iniciou então sua caminhada, e, ao chegar à porta do além, encontrou Exu-Bará, fiscal das comunicações entre os dois mundos. Ao saber que o Grande Orixá não havia feito as oferendas, fez com que ele sentisse muita sede durante a caminhada. Oxalá não teve outra saída senão tomar o líquido refrescante que escorre do dendezeiro – o vinho de palma. Com isso ficou bêbado, perdeu o rumo e adormeceu.
Veio então Odudua, criado depois de Oxalá, e, vendo-o adormecido, roubou-Ihe o Saco da Criação e levou até Olorum, que disse: “Vá você Odudua, vá e crie o mundo”. Odudua encontra uma grande extensão de água e deixa cair o conteúdo do Saco da Criação – a terra; formou-se um monte que ultrapassou as águas. Odudua colocou sobre o monte de terra uma galinha de cinco patas, que espalhou a terra sobre as águas. A terra foi se alargando cada vez mais criando a cidade de llê-lfê.
Quando Oxalá acordou e não encontrou o Saco da Criação procurou Olorum, que o castigou proibindo-o de beber vinho de palma e usar azeite de dendê. Como consolo, ordenou-lhe que moldasse no barro o corpo dos seres humanos, sobre os quais Ele, Olorum, sopraria a vida.
Texto e pesquisa: Virgínia Rodrigues – base de consulta: www.auxiliadora.org.br
Fonte: Revista Espiritual de Umbanda – Nº 12
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